Localizada às margens do rio Mekong e do lago Tonle Sap, Phnom Penh é a capital nacional desde a colonização francesa no país, tornando-se o centro da nação e um importante centro de atividades econômicas e industriais no Sudeste Asiático.
A cidade pode parecer um caos à primeira vista com seu trânsito intenso cheio de motocicletas e tuks tuks, grande número de comerciantes com suas barraquinhas de comida de rua e um calor constante o ano todo.
Mas assim que você vê a cidade como ela realmente é, de acordo com suas próprias interpretações, vai conseguir desfrutar muito além de todo o movimento que ela tem. Vai perceber que uma bela caminhada às margens do rio, seguindo em direção aos principais pontos turísticos, é uma excelente ideia até mesmo para quem tem pelo menos 1 ou 2 dias na capital.
Como Chegar em Phnom Penh
Como estávamos na ilha de Koh Rong Sanloem, também no Camboja, precisamos iniciar nossa viagem pelo mar. Nosso ferry estava marcado para às 9h da manhã. Apesar da chuva, conseguimos embarcar tranquilamente e o desembarque foi no píer principal, no centro de Sihanoukville. Para seguir para o nosso próximo destino, Phnom Penh, resolvemos mudar um pouco e, ao invés continuar viagem com a empresa Giant Ibis, a qual usamos de Siem Reap/ Sihanoukville, optamos pela van com a Bayon VIP Express. É possível comprar a passagem ($8 a $11) direto no site deles ou pelo Book Me Bus. Antes mesmo de efetuar a compra, eles mostram o ponto de saída e o de chegada na capital.
Escolhemos essa empresa pelo local de encontro ser bem próximo ao pier do ferry, em Sihanoukville. Eram 10:30 e já estávamos sentados aguardando nossa van que sairia ao meio dia. O local de espera é bem simples, tem alguns lugares para sentar, banheiro e o wifi funciona, o que ajudou e muito para colocarmos as postagens no Instagram em dia. Ao lado também tem uma pizzaria e uma lanchonete caso você esteja com fome.
A van chegou 15 minutos atrasada, o que não foi um grande problema, o motorista mesmo pediu o nosso ticket, no qual mostrei o voucher pelo celular mesmo. Colocamos as mochilas e sentamos nos bancos os quais havíamos escolhido. DICA: escolha os bancos da frente, pois nos últimos, eles colocam as malas/mochilas embaixo dos assentos e, como o espaço é pequeno, as pessoas que estão nesse lugar, ficam com quase nada de espaço para apoiar os pés. Nós optamos pelos bancos individuais, na lateral, dessa maneira, não fomos espremidos por outra pessoa ou ainda nós mesmos e tínhamos um pouco mais de espaço para as pernas.
A viagem de 6h foi tranquila. Até um pouco entediante, confesso, rs! Eu já havia cochilado, ouvido música e já estava incomodando o Michael, quando lembrei que fiz o download de filme no Netflix para ver offline, foram 1h50min que passaram voando e, quando o filme acabou, já estávamos no subúrbio da cidade, então passei a observar o movimento na rua.
Após 2h de viagem, houve uma parada para banheiro em um barracão, no qual era possível comprar snacks, frutas e bebidas e, logo após 1h, ele fez uma pausa de 20 minutos num café para uma refeição mais completa para quem quisesse.
Em Phnom Penh, o escritório da Bayon VIP Express é mais organizado e limpo, e após pegarmos nossas mochilas, já apareceu um tuk tuk querendo nos cobrar $3 até nosso hotel. Parece barato, contudo, havíamos lido sobre isso e, logo conectei o wifi da empresa, abri o Grab App e fiz uma simulação, que saiu por apenas $1,25. Pode parecer pouco, mas cada dólar economizado no sudeste asiático faz uma grande diferença no orçamento total. Principalmente para quem viaja por um longo tempo e com o dinheiro limitado.
ONDE SE HOSPEDAR
Uma região muito conhecida para se hospedar, por conta dos museus e outras atrações turísticas, é próximo ao Palácio Real de Phnom Penh. Tem muitos bares, restaurantes e você pode conhecer a maioria dos locais famosos a pé.
No entanto, como preferimos mais sossego e por conta do valor bastante acessível de uma corrida de tuk tuk pelo app Grabr, optamos por ficar a uns 15 minutos do centro, em local super tranquilo.
Felizmente recebemos o convite do Hotel De L’Homme para as nossas duas noite na capital. O ambiente é muito aconchegante e espaçoso. Tivemos uma recepção calorosa do gerente que nos explicou as informações do check-in e logo percebemos como as instalações são novas e de excelente qualidade. E o melhor, possui uma vizinhança tranquila e segura (o hotel está cercado por 4 embaixadas), o que é muito importante para nós, que gostamos de descansar a noite e começar cedo no dia seguinte! O hotel também conta com uma piscina e uma jacuzzi para que você se refresque bastante no calor da capital do Camboja.
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O Que Fazer em Phnom Penh
Nosso dia começou cedo com um delicioso café da manhã no próprio Hotel De L’Homme. Assim que terminamos, chamamos um tuk tuk pelo Grab App com destino ao Royal Palace.
Logo fomos abordados por um tuk tuk querendo nos oferecer um day tour, como havíamos decidido apenas caminhar passando por alguns lugares, logo ficamos desnorteados com tanto conversa e acredite, ele não aceitava “não” como resposta, o que fez com que nos afastássemos o mais rápido possível do lugar e, com o ocorrido, deixamos de ver a Silver Pagoda, que estava bem à nossa frente.
Seguimos pelas margens do rio Tonle Sap avistando o encontro com o famoso Rio Mekong, logo encontramos o Ounnalom Pagoda, o belissimo templo, fica localizado bem no centro da cidade e, acredite, dentro, é muito silencioso, parece que nenhum barulho externo é perceptível (principalmente do trânsito).
Terminamos nossa manhã no Mercado Central (Central Market) de Phnom Penh. Ele é considerado um ponto turístico por suas diversas lojas que possuem desde roupas a eletrônicos e uma pequena, mas bem movimentada feira, com várias barraquinhas de comida vendendo tudo o que você puder imaginar. Vimos peixe “seco” e vivo dentro de baldes com água, comidas que deveriam estar refrigeradas e/ou protegidas com mais higiene, porém aos olhos dos locais, tudo estava certo.
Phnom Penh também tem diversos museus e outros pontos históricos que você pode explorar caso tenha mais tempo. Um que recomendamos bastante é o Tuol Sleng, que é o museu do genocídio. É uma história forte e bastante pesada porque conta sobre o genocídio cambojano, um período na década de 1970 que cerca de 2 milhões de habitantes foram assassinados sob o regime de Pol Pot. Entendo esse e alguns outros períodos da história do Camboja você conseguir ter uma percepção muito mais clara do que e como é a cultura do país. Nós não entramos nesse museu por falta de tempo, mas recomendamos bastante.
Phnom Penh com e além do olhos turísticos
Algumas pessoas falam que não há muito o que ver em Phnom Penh, mas pensamos que ter a mente um pouquinho mais aberta vai te fazer desfrutar dessa ou de outras cidade em qualquer circunstância. Indo em locais turísticos ou não.
A capital do Camboja tem uma grande miscigenação entre o moderno e a cultura bastante característica de seu povo. Tentar ir em alguns locais não tão turísticos e entender melhor como o povo pensa e se comporta é algo que costumamos fazer e recomendamos.
Mas lembre-se que, mesmo sendo um povo bastante espiritualizado (95% da população é budista) ainda estamos lidando com seres humanos e suas falhas. Portanto, ao sair pelas ruas de Phnom Penh tome cuidado com seus pertences como mochilas, carteiras e celulares. É comum recebermos avisos de pessoas mais solícitas para que tomemos cuidados com motoqueiros que roubam em momentos de falta de atenção de turistas. Problemas de uma cidade grande como qualquer outra. Basta ter atenção e se adaptar.
Cuide também de sua hidratação e de sua pele. Pode parecer algo simples e repetitivo, mas o calor em Phnom Penh é realmente grande por conta do clima da região e da poluição da cidade. Por isso, sempre tenha à mão uma garrafa grande de água gelada, boné, protetor solar e roupas leves que também protejam do sol.
Seguindo essa dica temos certeza que sua passagem por Phnom Penh será tão maravilhosa quanto a nossa.
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