De acordo com um estudo divulgado na última semana pela organização americana Partnership of a New American Economy, incluir o Brasil na lista dos países em que o visto é isento poderia gerar uma receita adicional de mais de 6 bilhões de dólares para os cofres estadunidenses, nos próximos anos. O estudo inclui ainda nomes de outros países como Hong Kong , Turquia e Israel, por exemplo, que ainda não fazem parte do programa que autoriza os cidadãos a entrarem em solo americano utilizando apenas o passaporte, sem ser preciso solicitar o visto anteriormente.

Ainda de acordo com o relatório, se todos os países que foram listados fizessem parte desse programa, o ganho no setor de turismo poderia ultrapassar os 7 bilhões de dólares. E o Brasil, por ter uma grande população e um bom crescimento da renda per capita, poderia gerar a maior parte dessa receita, segundo esse estudo.

De acordo com a empresa responsável pelo estudo, se uma nação é incluída nesse programa, a quantidade de pessoas que resolvem ir aos Estados Unidos cresce em grande escala. Somente os turistas brasileiros somariam mais 14 milhões desse total, representando um crescimento de 10% em relação ao caso da não isenção do visto. O estudo prevê ainda que essa inclusão ajudaria a criar mais de 30 mil novos postos de trabalho.

Em um cenário onde a União Européia autoriza a entrada de visitantes vindos de várias nações diferentes (incluindo quase todos os países latino-americanos), os Estados Unidos ainda solicitam que países considerados amigos, como o Brasil, por exemplo, sigam procedimentos demorados e muito burocráticos para conseguir entrar em seu território.